DANÇA DO VENTRE



http://www.youtube.com/watch?v=G6S0q5ivbZc&feature=share

http://www.youtube.com/watch?v=isbsPGsYSBM&feature=related


Fly Dance
e
Dança do Ventre



A Dança Como
uma Forma de Iniciação




















Sabemos que a dança está presente em muitos rituais, pois através do significado dosmovimentos, ela gera energias realmente mágicas.
A dança iniciática existe a mais de 7000 anos, e a que segue a linha egípcia,é uma preparação para as mulheres que desejam ser Sacerdotisas da Deusa, porque desperta nelas a própria Deusa Interior.
O fundamento deste aprendizado é ver em nosso corpo quatro partes diferentes, sendo que cada uma dessas parte se corresponde a movimentos específicos da dança.
Terra: dos pés até os quadris.
Água: dos quadris até os ombros.
Ar: dos ombros ao Chakra Coronário.
Fogo : ao redor de todo o corpo, e representa a energia criadora.

Em toda a dança, os movimentos foram concebidos para manter em equilíbrio perfeito as energias de quem a pratica, livrando a mulher de doenças, alterações em seu humor, e outros benefícios menos perceptíveis.
Isto leva ao despertar da Kundalini(energia criadora), fazendo com que a mulher se sinta interagindo com o Cosmos em perfeita harmonia.
Na 1° etapa o aprendizado será sobre dançar com o véu ( o espírito), que representa o corpo espiritual da bailarina, sendo que a cor do mesmo traduz seu estado emocional, e o desempenho com ele, mostra a visão que ela tem de seu corpo e a sensação do corpo físico lhe inspira.
Na cultura árabe o véu também simboliza os ventos do deserto.
Esta fase culmina com o batismo, quando a dançarina receberá um Nome, numa maravilhosa cerimonia com os quatro elementos presentes.
Depois disto ela poderá se apresentar em público, pois já possui o conhecimento suficiente para se preservar, protegendo dessa forma a sua energia, que está exposta.
As etapas seguintes são:
1° ) Snuj – Bênção
A dançarina, igual que as sacerdotisas antigas, abençoa e purifica o ambiente onde estiver, tocando uma melodia, o que também pode ser conseguido com o pandeiro.


2°) Bastão ou Cajado – Caminho
Como uma Sacerdotisa Espiritual, ela direciona e mostra os Caminhos.

3°) Punhal – Transcendência
Nesta etapa a mulher-dançarina transcende a própria matéria, sacrificando os apegos mundanos

4°) Espada – Justiça



Propicia discernimento através da Justiça da Pura; nesta etapa a dançarina deverá manter uma postura mental especial, porque o poder místico atribuído à espada, poderia “cortar” determinadas situações.

Daqui para diante a dançarina já pode ensinar o que aprendeu.
5°)
Taça – Sabedoria




Aqui ela exterioriza sua Deusa Interior, e faz de seu corpo um veículo sagrado e ofertado.




6°) Castiçal – Luz






Ao chegar aqui, ela se transforma numa ponte entre os mundos material e espiritual







7°) Sete Véus







Este número encerra um mistério muito grande, pois sete são as cores do arco-íris, os chakras, as notas musicais, os planetas principais…







Para que a dançarina-sacerdotiza esteja apta a fazer esta dança terá de ter as sete virtudes:







Humildade, disciplina, respeito, paciência, perseverança, dedicação e Amor.







A Dança Iniciática, faz com que a bailarina conheça o seu corpo e sua relação com o calendário Lunar, coincidindo cada ciclo da Lua, com as características de uma Deusa.







Além disso, desperta o sagrado nela, motivo pelo que se diz: “o corpo da bailarina se divide em três partes diferentes, mulher, espirito e serpente, não podendo ser tocado enquanto ela dança”.













Os 8 Mandamentos da Dança do Oriente
Não existem Mulheres feias na “Dança do Oriente”. Não há um protótipo de Beleza, há sim diferentes formas de ser Bela.Saber reconhecer e valorizar as particularidades e qualidades que nos tornam únicos é meio caminho andado para gostarmos de Nós.

Tudo é reaprendido.Reaprende-se a DANÇAR, a RESPIRAR, A EXPRESSAR-SE PELO OLHAR, PELO CORPO, PELO SORRISO, PELO CARISMA.Partir para a aprendizagem com a postura de uma criança que está disponível e totalmente aberta para descobrir a Vida.

Jamais dizer para si própria que não consegue realizar um movimento ou executar um passo só porque tem dificuldades ao tentar fazê-lo! Uma dificuldade é um desafio e não passa de um instrumento de evolução do Aluno.
O Subconsciente é a sede do hábito e só regista o que é Bom ou Mau e não discerne o Certo do Errado, computando simplesmente tudo o que nós lhe ordenamos.O nosso Corpo funciona em função do que nós acreditamos que ele é ou não capaz de fazer.

”JÁ ESTOU VELHA PARA COMEÇAR DANÇA DO VENTRE”- Puro engano!
A experiência em todas as partes do mundo, principalmente no mundo árabe, comprova que as mulheres mais maduras são as melhores porque sabem acrescentar toda a sua experiência de vida à Dança com uma sensualidade intensa, mais enraizada e profunda.Muitas delas poderão desenvolver essa Sensualidade pela primeira vez mas trazem já consigo a maturidade que tanto enriquece a prestação nesta Dança.Temos de ver que se trata de uma Dança que depende muito da Técnica mas também da riqueza interior de quem a executa e, quanto mais e melhor tivermos vivido, mais teremos para transmitir.

”OS HOMENS NÃO PODEM FAZER DANÇA DO VENTRE” .Não existe nenhuma lei que o proíba.Embora tenha sido uma Dança que nasceu (pela sua Origem, Simbologia, Movimentos específicos) para a Mulher e o Homem não possua o Ventre Feminino nem nenhuma das principais formas sublinhadas nesta Dança, poderá usufruír dos seus imensos benefícios sem que para isso tenha de ser menos masculino.A comprovada força muscular e o desbloqueio sexual são apenas alguns dos pontos a seu favor.


Procurar o(a) Professor(a) que nos parecer mais profissional e frequentar aulas de diferentes estilos.Assim que tenhamos encontrado a pessoa com quem queremos encetar a Aprendizagem, CONFIAR nessa pessoa e OUVI-LA, aproveitar
ao máximo os conhecimentos que ela possui e não ter receio
de levantar dúvidas, matar curiosidade sobre assuntos relacionados com a Dança, fazer sugestões produtivas quando se proporcionar a ocasião, PARTICIPAR de forma activa na aula!

É bom certificarmo-nos de que o(a) Professor(a) com quem aprendemos aplica em si os cuidados que também devem ser dos alunos.Um Profissional que não conhece nada de Anatomia Básica, Cinesiologia e Pedagogia não poderá defender a sua própria saúde quanto mais a dos outros!É importante que o aluno seja alertado com o fim de obter uma boa postura, de defender e conhecer o seu corpo para não se magoar na execução de determinados movimentos.Um profissional desta área que não alerte sobre estas questões é no mínimo, inconsciente da irresponsabilidade que está a cometer.

Não existe quem dance mal, existem sim pessoas cujo movimento não está trabalhado e, acima de tudo, diferentes formas de Dançar, sem que uma maneira de o fazer tenha que ser melhor que a outra.




l.

































Benefícios da Dança do Ventre

A dança do ventre é uma expressão poética do corpo cheia de gestos e significados. É uma celebração a feminilidade, desenvolvida por mulheres e para mulheres." (Rhamza Alli)Beneficios Físicos :Preparação para ao parto;- Recuperação do tônus muscular pós -parto;- Combate a problemas relacionados ao abdômen como: TPM, cólicas, constipação intestinal e dores renais;- Alongamento geral do corpo sem riscos de lesões, distensões ou contraturas (obviamente, através de exercícios bem administrados);- Tonificação da musculatura de forma gradual e "de dentro para fora";- Fortalecimento dos órgãos localizados no abdômen, tornando -os mais eficientes e ativos;- Postura correta e confortável;- Equilíbrio e energização;- Respiração correta;- Auxílio em dietas de perda e ganho de peso;Psicológicos/emocionais/sociais:- Resgatar da auto -estima;- Aprender a se sensualizar sem se vulgarizar;- Perceber os valores ligados ao ser humano e a natureza e não à aparência;- Despertar interesse por música, ritmos e cultura orientais;- Proporcionar o relaxamento mental/ diversão;- Promover a boa convivência com amigos, colegas e familiares;- Incentivar a boa convivência com a natureza;- Conscientizar sobre a responsabilidade social de cada mulher (como educadoras da nova geração).

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Véus

O véu “desvenda" a sabedoria, espiritual.Os sete véus estão ligados aos sete chakras em equilíbrio. A retirada e o cair dos véus, significam o "cair da venda", a consciência espiritual.


Uma variação da Dança do Ventre é os Sete Véus, que é muito antiga, sagrada, e um dos mais famosos, belos e misteriosos ritos primitivos. Embora muita gente acredite que se trata da mais antiga versão do strip-tease, a dança não tinha um caráter exclusivamente erótico. Não era praticada em ritos de fecundação, mas pelas sacerdotisas dentro dos templos da deusa egípcia Ísis. A sacerdotisa oferecia a dança para a deusa Isis, que existe dentro dela, e lhe dá beleza e força. Realizada em homenagem aos mortos pelas sacerdotisas, em seus templos, que retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais.
O véu “desvenda" a sabedoria, espiritualmente, os sete véus estão ligados aos sete chakras em equilíbrio. A retirada e o cair dos véus, significam o "cair da venda", a consciência espiritual. A bailarina começa a dança com sete véus amarrados no corpo, cada um de uma cor, correspondendo aos sete chakras. À medida que a bailarina dança, os véus vão sendo desamarrados um a um representando a abertura de cada chakra, a começar pelo chakra básico ou sexual e terminando no chakra coronário. Originalmente a dança dos Sete Véus, por ser ritual, era dançada vestindo-se apenas os véus. Porém atualmente se usa por baixo uma roupa comum de dança do ventre. Uma das inúmeras histórias utilizadas para explicar o seu surgimento diz ter sido Salomé a primeira a praticá-la, quando dançou para o rei Herodes, marido de sua mãe, em troca da vida de São João Baptista. Esta versão tornou-se conhecida após a criação da peça Salomé, de Oscar Wilde, em 1907. A dança dos sete véus pode ser realizada, também, em homenagem à deusa babilônica Ishtar, deusa da vida e da morte, do amor e da fertilidade. Segundo os babilônios, Ishtar descia ao mundo subterrâneo passando sete vezes por sete portais, deixando em cada um deles um de seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as estações do ano, representado pelos véus. Os véus nesta dança significam a decida da mulher ao seu mundo interior. São os sete mistérios da deusa Ísis (a mulher busca os mistérios para se espiritualizar).
Os véus podem ser das seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, lilás e branco.
1º Véu: VERMELHO: O véu vermelho está associado a Marte e ao chakra base, sua retirada significa a vitória do amor cósmico e da confiança sobre a agressividade e a paixão. Entra-se com o véu vermelho, com movimentos fortes de véu e quadris, como batidas e shimies. Normalmente o véu vermelho mede 3 metros.

2º Véu: LARANJA: O véu laranja representa Júpiter e o chakra sexual, que dissolve o impulso dominador e dá vazão ao sentimento de proteção e ajuda ao próximo. O véu fica preso no quadril. Executam-se movimentos de shimies, oitos, redondos, o véu acompanha com movimentos na altura do chakra.

3º Véu: AMARELO: O véu amarelo representa o Sol e o chakra plexo solar , que elimina o orgulho e a vaidade excessiva, trazendo confiança, esperança e alegria. O véu amarelo fica cobrindo a barriga. O véu coordena com os movimentos de ondulações, oitos laterais, oitos com ondulações, redondo interno e redondo grande.

4º Véu: VERDE: O véu verde corresponde a Mercúrio e ao chakra cardíaco, que mostra a divisão e a indecisão sendo vencidas pelo equilíbrio entre os opostos. O véu pode ficar no bustie ou em um dos braços. Executam-se movimentos de busto e braços.

5º Véu: AZUL: Vênus e o chakra laríngeo são o véu azul, a qual revela que a dificuldade de expressão foi superada, em prol do bom relacionamento com os entes queridos. O véu pode ficar no pescoço ou no outro braço preso ao bracelete. Usa-se os véus verde e azul juntos com movimentos de cabeça.

6º Véu: LILÁS: O véu lilás, que representa Saturno e o chakra frontal, mostra a dissolução do excesso de rigor e seriedade, a conquista da consciência plena e o desenvolvimento da percepção sutil. O véu cobre o rosto como chador. Usa-se expressão de olhos, cabeça, tira o chador.

7º Véu: Branco: Finalmente a Lua e o chakra coronário estão associados à cor branca ou ao prateado (a união de todas as cores). A queda do último véu mostra a imaginação transformada em pensamento criativo e pureza interior. O véu branco fica na cabeça como véu beduíno. A bailarina retira o véu e o utiliza com movimentos de giros, casulo.
Os véus são retirados lentamente durante a execução dos movimentos, algum deles a bailarina somente retira, enquanto outros realizam movimentos mais elaborados. A música deverá ter duração média de 7 minutos. E deverá proporcionar as diferentes variações de movimentos.

A bailarina deve assumir uma personagem: a sacerdotisa em busca da sua verdade. O despertar de sua consciência, de sua força e poder, dentro do mais perfeito equilíbrio.


A

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